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1.
Brasília méd ; 44(2): 122-128, 2007.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-496088

ABSTRACT

A gravidez é caracterizada por várias alterações hormonais e metabólicas no organismo materno, que podemafetar a função tireoidiana e o curso de suas disfunções em diferentes aspectos. O hipotireoidismo está associadoa complicações obstétricas, incluindo-se taxa de aborto mais elevada no primeiro trimestre, parto prematuro, doençahipertensiva específica da gravidez e pré-eclâmpsia, descolamento de placenta e hemorragia pós-parto. Alémdisso, o hipotireoidismo tem sido associado com aumento do risco de baixo peso ao nascimento, morbimortalidadeperinatal e alterações neuropsíquicas no feto. Existe evidência na literatura que o hipotireoidismo subclínico poderiatambém estar relacionado a complicações materno-fetais, constituindo razão para o seu tratamento durante agestação. É importante que o screening do hipotireoidismo seja oferecido às gestantes ou àquelas que desejamengravidar, especialmente as de alto risco (história pessoal ou familiar de disfunção tireoidiana ou outra desordemauto-imune). O ajuste na dose de LT4, baseado nos níveis séricos de TSH, é essencial para evitar o hipotireoidismomaterno-fetal. Nos pacientes em que a dosagem do TSH não seja disponível nas primeiras semanas de gestação,uma conduta aceitável seria o incremento de 25% na dose de LT4 para evitar o hipotireoidismo materno-fetal. Ohipertireoidismo também está associado a complicações materno-fetais, como parto prematuro, pré-eclâmpsia eeclâmpsia, malformações congênitas e recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. Hipertireoidismo devidoà doença de Graves constitui importante causa de morbimortalidade maternofetal. Seu curso natural é caracterizadopor piora do quadro na primeira metade da gravidez com alívio na segunda metade e recorrência no pós-parto. Éaconselhável que mulheres com hipertireoidismo alcancem o eutireoidismo antes de engravidar. Elas devem serinformadas que a dose das drogas antitireoidiana é freqüentemente...


Pregnancy is characterized by a series of hormonal and metabolic changes in maternal organism, which can affectthyroid function and the course of thyroid dysfunction in different aspects. Hypothyroidism is associated with obstetricscomplications including high rate of first trimester miscarriage, preterm delivery, preeclampsia and gestational hypertension,placenta abruption and postpartum hemorrhage. Furthermore, hypothyroidism has been associated with anincrease risk of low birth weight, perinatal morbidity and mortality and neuropsychological and cognitive impairmentto the fetus. There is also evidence in literature that subclinical hypothyroidism could be related with maternal andfetal complications, a reason for treatment of this condition during pregnancy. It is very important to offer screeningto pregnant women or those hoping to become pregnant, mainly high risk women (personal or family historyof thyroid disease or another auto-immune disorder). Dose adjustment based on TSH serum levels is essential. Inpatients that have not measured TSH during the first weeks of pregnancy, a good approach could be increase thedose replacement therapy in 25% to avoid hypothyroidism. Hyperthyroidism is also associated with maternal andfetal complications, such as preterm delivery, preeclampsia, eclampsia, congenital malformations and small for gestacionalage. Hyperthyroidism owing to Graves? disease remains an important cause of maternal and fetal morbidity.Its natural course is characterized by aggravation of symptoms in the first half of pregnancy, with amelioration in the second half and recurrence in the postpartum period. It is advisable for hyperthyroid women desiring to conceive toachieve euthyroidism before conception. They should also be aware that the dosage of antithyroid drugs is frequentlyadjusted (reduced) during the course of pregnancy, with the goal of keeping free thyroid hormone levels in the upperone third...

2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(5): 263-267, maio 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-406692

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a influência do hipertiroidismo na evolução da gravidez e a necessidade de ajustes na dose de antitiroidianos neste período e no pós-parto. MÉTODOS: avaliação prospectiva de dados clínicos e laboratoriais de treze gestações em onze mulheres com hipertiroidismo devido à doença de Graves, com dosagem de TSH e T4 livre a cada trimestre ou quatro semanas após ajuste do antitiroidiano. O objetivo foi manter o T4 livre no terço superior da normalidade usando a menor dose possível de antitiroidiano. RESULTADOS: a média de idade no início da gravidez foi de 31,1 anos (23 a 41). Houve redução da dose de antitiroidiano em oito gestações (69,5 por cento) e, em duas, a droga foi suspensa. Antes da gravidez, a dose média de propiltiouracil era de 400 mg/dia (200 a 900) e a de metimazol, 45 mg/dia (20 a 60). Após o parto, a dose dos antitiroidianos foi reduzida para 200 e 30 mg/dia, respectivamente. Uma paciente apresentou parto prematuro (36ª semana de gestação) e outra, recém-nato pequeno para a idade gestacional (2.000 g com 38 semanas de gestação). Houve um caso de natimortalidade. Não houve abortamentos ou anomalias congênitas. Após o parto, a dose de antitiroidiano foi aumentada em sete pacientes e mantida nas demais. CONCLUSÕES: recomendamos acompanhamento rigoroso de gestantes hipertiroidianas e titulação decrescente da dose dos antitiroidianos no decorrer da gestação, com o intuito de evitar o hipotiroidismo materno e suas conseqüências no desenvolvimento fetal. O acompanhamento após o parto dever ser cuidadoso, já que há a possibilidade de nova exacerbação do hipertiroidismo. O uso dos antitiroidianos foi seguro para as pacientes e sua prole.

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